segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Entardecer na madrugada

Olhando as histórias das nuvens
Que imponentes vão pra lá e pra cá
Com o pensamento cansado
De procurar o que pensar
É que percebo
O que o vento pode me falar
Sem que eu precise escutar

Ana Surnin

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Agadoo 2

It's back
Não com a mesma ideia do anterior mas achamos oportuno.
É isso que acontece no final de uma festa de 15 com tema "festa junina", expostos ao ridículo com suas roupas á caráter, bêbados de sono.
OBS: Reparem no vídeo como a Iully NÃO É exagerada ao cair. (hahaha)
Prometemos um Agadoo com a mesma ideia do primeiro logo logo.



Agadoo

Thais e Ana carinhosamente apresentam ao respeitável público:
AGADOO
Não fiquem bravos! Foi só uma brincadeirinha!
Amamos vocês.


O baú de calcinhas do Richard

Um presentinho para o pessoal da célula. (Deslculpas aos avulsos que talvez não entendam muita coisa.)

O baú de calcinhas do Richard

Como uma formiguinha no tapete da vida, controlado por Deus e seu zap na mão, O indaguei " Por essa vertente não tem mais chão! E pela outra só tem um rio cheio de peixinhos. Abre que eu piso." E Ele me respondeu "Pisa que eu abro". "Mas como? Isso não é possível!". E Ele disse "Nunca vai caber um lago dentro de um copo!". Tapa na cara. Um a zero para Ele.
Atravessei o rio e me deu fome. Abri a bíblia e esta me disse "Almoceis macarrão". Obedeci, e para acompanhar pedi o prato do dia "farofa de bacon eterno de porcobra" e mais uma porção extra de catupiry, caso alguém queira um pouco.
Pedi a conta, mas me surpreendi. Ela já estava paga, com um saldo de 1 milhão deixado para mim. Atrasado para o trabalho, peguei o dinheiro misterioso e me levantei para ir embora, quando fui advertido pelas sobrancelhas negativas da Raissa, que me fizeram lembrar que quem não vive para servir, não serve para viver. Dividi meu dinheiro com um junjungo que estava lá sentado sozinho. Com o dinheiro ele conseguiu realizar seu sonho mais impossível: fazer uma cápsula do tempo.
Chegando no trabaho, descobri que enquanto eu cuidava das coisas de Deus, Ele cuidou das minhas, e colocou nas minhas mãos muito mais balas do que eu jamais conseguiria pegar.
Como agradecimento, decidi contar a novidade a alguém, mas acabei colocando o dedo no bolo de Deus, e Ele me ensinou que o meu 100% é o necessário, e mesmo que o time adversário marque pontos o placar já está 1000x0. Esta é a vantagem de estar no time que sempre ganha.
Agora, orariemos para que possamos pregar todos os dias sem usar as palavras, e juntos livrarmos o mundo do amebismo.

Thais e Ana Surnin
28/01/11

Giz de cera

Giz de cera

Que faremos nós? Aqui onde o melhor é sempre o mais difícil, onde o que queremos ouvir não é o que conseguimos ouvir, onde além de estar contra tudo e todos, DEVEMOS levar quem conseguirmos junto, quanto mais conseguirmos melhor. Mas felizmente é fácil perceber como nada vale a pena... não adianta o mundo saber o valor que cada um dá para alguma coisa, porque depois de alguns anos não importará mais.
Um dia o giz de cera quebra...a caneta marca-texto vai secar, algum dia vão pisar no seu tênis novo, algum dia você vai ter que apontar o lápis de cor vermelho da sua caixa de 48 cores, o esmalte inédito na sua unha vai sair, a tinta do seu cabelo vai desbotar, a piada um dia vai perder a graça, você VAI enjoar da música que hoje é sua preferida, a calça jeans um dia não servirá mais, um dia você vai embora e as coisas não serão como eram antes quando você voltar, nem nunca mais... e isso dói.
Em nome da maioria... essa instabilidade é inaceitável naturalmente, e isso dói. O que é importante agora é ser lembrado, o que influencia mais agora é quem tem mais inteligência, e não é isso que devia fazer a diferença, afinal, que diferença isso faz? Como se pode expandir a criatividade preso em um mundo, onde sua única opção é ser igual a todo o resto? Como se pode ser criativo, quando a única forma que se tem para escrever são as palavras? A única forma de se prender o sapato é com cadarço, só existem os mesmos tipos de música, feitos com os mesmos instrumentos, onde as épocas de se comemorar são sempre as mesmas, de ano em ano. E onde só se pode entrar na escola com a mesma idade, para se aprender as mesmas coisas, para no final pensarem todos a mesma coisa, e possuírem todos o mesmo desejo, com a mesma vontade de ser o melhor em tudo, onde quer que pise. Mas o que passa despercebido, é que um dia o giz de cera quebra, por mais que você pinte seu desenho com o maior cuidado do mundo... e o tempo que o giz de cera permanece intacto, não tem satisfação nenhuma, porque você percebe que NÃO É ISSO QUE IMPORTA.
O que importa não é o que as outras pessoas pensam de você, nem o que você pensa de você.
Enquanto for necessário sair do PLANETA para aceitar a existência do sobrenatural, ninguém saberá o que REALMENTE importa. Enquanto a única forma de andar for sobre o solo, enquanto a única forma de ouvir forem os ouvidos, enquanto a única forma de falar for com os lábios, ninguém saberá o que realmente importa. Mas o que não importa, isso todos sabemos.
Mas há uma prata que não escurece, nem arranha. E é ESSA que realmente importa. Onde pra consegui-la, não se pode permanecer aqui onde é necessário que todos sejam iguais e façam as mesmas coisas...deve-se ir para seu lugar preferido no tempo, onde ele pára, onde não se pode andar sozinho, e onde só se chega quando se percebe que não há importância no fato de que o giz de cera um dia quebra.

29/11/2010
Ana Surnin